
Uns dias atrás eu me encontrei surpresa por estar feliz. Uma sensação de plenitude que sequer me lembro qual foi a última vez que senti. O trabalho vai bem, o tempo que tenho para cuidar de mim é suficiente, tenho saído da cidade com frequência, ainda bem.
Mas é que hoje, voltando de uma dessas incursões na natureza, dias de nada além de sol, água, comida, bebida e céu estrelado, comecei a chorar uma torrente de lágrimas à primeira vista da minha cidade.
A torre da universidade em que mais odiei estudar (foram 3 no total), a rodoviária que ficou em construção durante o que pareceram 12 anos, a loja onde comprei uma samambaia e outras 4 plantas na tentativa de começar de novo, de novo. A cada cem metros uma lembrança que não quero ter, as ruas e paisagens que agora me parecem mais temporárias que nunca.
Essa cidade é um lugar que tentei amar mas apenas suportei. Lugar onde exauri minha criatividade, minha energia e vontade de viver. Nessa existência provisória contínua, dia após dia eu perco o interesse de sair de casa, de ver os mesmos rostos e rir as mesmas risadas de um jeito que nada parece mudar nunca.
Sinto que logo chegará a hora de dizer adeus e eu anseio mesmo sem poder contar os dias.
essa sensação é foooooda.
se eu não me sinto pertencendo aos lugares que fazem parte da minha rotina eu me sinto muito desgastada. dá umas bad nervosa mesmo. sempre sem energia, bad vibes, ~q q ta com teseno cmg~ e tal
e esse feeling tem que rolar principalmente em casa, que é onde recarrego as energias mesmo. dependendo da semana eu me sinto super sugada e preciso ficar de molho. se o cafofo não me traz paz ai fodeu. acumula desgaste e insatisfação 😦
graças, a parte do cafofo já tô resolvendo HAHA mas que é foda é. a gente aguenta, mas é foda.
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